quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Abstraindo o concreto




Loredana Cortese, 25 anos, formada em arquitetura e atualmente estudando publicidade e propaganda na FAAP.Descobriu o seu maior talento - a fotografia, em que busca captar objetos triviais e os trasformar em uma fotografia sensacional. Seu grande desafio? fazer com que simples objetos se tornem arte.






 
1. Quando, como e por que você começou a fotografar?
Na época eu cursava Arquitetura e tinha muita dificuldade em colocar no papel meus projetos e um professor me incentivou a começar a fotografar aquilo que eu gostaria de “projetar” pra facilitar o processo criativo.
Após o resultado digamos que larguei a Arquitetura pela Fotografia!
Eu já gostava muito de câmera analógica, mas desenvolvi a paixão mesmo quando minha irmã comprou nossa primeira câmera digital, desde lá tornou-se um vício.. não parei mais!

2. Quanto tempo está nesta profissão? Algum trabalho em especial?
Há 3 anos apenas.
Meu primeiro trabalho foi com a querida Bruna Ribeiro do site Makefor, foi quem me abriu as portas e confiou no meu olhar. Eu fazia a parte social do site e me divertia além de tudo, foi uma época muito especial!
Estagiei com Márcio Scavone que foi a melhor escola de fotografia que fiz! Scavone é uma lenda viva da fotografia, ensina sobre tudo e qualquer coisa mesmo sem o estar fazendo.
Tornou-se um pai, amigão mesmo, ele e sua família sempre foram incríveis comigo. Quando há tempo ele me convida pra participar de trabalhos.
Também faço a parte social da Revista da Rua Amauri e toco meus projetos pessoais.

3. Qual é o tipo de fotografia que mais a atrai?
A fotografia macro com certeza!
Gosto da idéia de captar aquilo que você ‘olha’ mas não ‘vê’, detalhes que ás vezes nos passam despercebidos, gosto dessa unidade particular.
Fotografar pessoas é uma arte que quero ir mais além, consigo fotografar muito bem quem conheço por conta da essência que vai além do foco da lente, o difícil é aprender a captar pessoas que você conhece pouco e desmistificar aquela trava que a maioria tem com a lente.

4.
Como acha que sua bagagem cultural e o modo como enxerga o mundo influenciam na hora de fotografar?
Acho que isso muda o tempo todo, estamos em constante processo de aprendizado, isso molda nosso criativo, e influencia sim no que você fotografa. Tudo que gosto fica guardado em mim de alguma forma, um filme, uma música, uma exposição, uma obra de arte, uma arquitetura, trabalhos de outros fotógrafos.. Tudo que é belo, e agrada o olhar.
Meus amigos brincam que vejo tudo em quadros o tempo todo! Mesmo sem câmera ás vezes me pego imaginando como ficaria uma foto disso ou daquilo, logo quando você vai clicar tudo isso está ali com você e quase que por osmose te influencia, o resultado final é o que você acrescenta naquele todo.

5.Quem são seus fotógrafos preferidos?
Tenho milhares, mas gosto muito da contemporaneidade de Scott Schumann, David Lachapelle, Terry Richardson e Chase Jarvis. Os brasileiros Marcio Scavone, Jacques Dequeker, Bob Wolfenson e Morgade.
E os clássicos Brassai, Robert Doisneau, Berenice Abbot, Annie Leibovitz, Richard Avedon. Olho o trabalho deles contantemente e sempre vejo algo diferente.

6. Além da fotografia o que você mais gosta de fazer?
No mundo online estou sempre procurando músicas e filmes, sou bem viciada nisso, assim como sites e blogs de moda.
Off-line amo sair pra dançar, jogar tênis, estar com amigos e brincar com meus sobrinhos.  

7.Tem alguma dica pra quem gosta de fotografar?
Clicar, O tempo todo! É o melhor exercício!
Só assim você descobre do que gosta e o que pode melhorar.
Quem ainda não sabe e não pode fazer um curso pode procurar na internet, youtube e afins dicas de como fotografar, vale a pena.

Esta entrevista não teria sido concluida sem a ajuda de uma super amiga minha Caroline Assad.





  


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